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A sequência de pesquisa e despiste de avarias, não tendo uma metodologia dogmática quanto à sequência a seguir, é de toda a conveniência que seja, no mínimo, logicamente correcta. Uma das metodologias de conduta é a seguinte:

1º Passo- Falar com o utilizador:

  • O técnico deve tentar estabelecer um grau de confiança com o utilizador de modo a obter o máximo de informação que este lhe possa fornecer;

  • O utilizador não sabe, ou não consegue, visualizar o problema do mesmo modo que o técnico. Muitas vezes o utilizador não omite informação propositadamente, porque desconhece o que é importante para o técnico.

  • Muitas vezes os problemas localizam-se na má utilização de componentes ou aplicações e não, propriamente, na inoperacionalidade dos mesmos. "Mostre-me o que é que não trabalha ou  que é que o sistema não faz como queria que fizesse", pode ser uma das abordagens por parte do técnico junto ao utilizador.

  • Algo aconteceu entre o momento em que a máquina trabalhou bem e o momento que foi detetado o problema. O papel do técnico é semelhante ao do detetive, tentando descobrir o quê, como, quando e porquê, anotando todas as informações. Algumas perguntas e situações típicas a considerar  na conversa com o utilizador poderão ser como as apresentadas a seguir: 

  1. Foi adicionado ou removido o hardware?

  2. Foi instalada ou removida alguma aplicação?

  3. Alguém estranho ao sistema informático utilizou a máquina?

  4. Houve algum problema com a energia elétrica?

  5. Quando é que o computador funcionou corretamente pela última vez?

2º Passo- Estudar a informação:

3º Passo- Eliminação de possibilidades:

  • Identificando o problema, é preciso investigar as causas de modo a anular ou reduzir as hipóteses do mesmo voltar a verificar-se. Apresentamos algumas sugestões: 

  1. No caso de um disco não reconhecido pelo BIOS, o técnico (ou utilizador) deve assegurar-se não só da sua configuração correta- master/slave- mas também de que tanto o cabo de alimentação como o cabo de dados estão corretamente ligados;

  2. Devem ser desligados todos os dispositivos não essenciais ao funcionamento da máquina para ajudar na detecção do problema;

  3. Deve ser provocado um arranque em segurança, de modo a não serem carregados alguns drivers de dispositivos que podem estar a causar conflitos;

  4. Uma consulta ao sítio do fabricante na internet e uma pesquisa pelo tópico da avaria são sempre de utilidade comprovada. 

4º Passo- Avaliação de Resultados:

  • Se o problema estiver resolvido, pode passar-se ao passo seguinte: se não estiver, deve voltar a avaliar-se a situação, principalmente o teste de hardware aos dispositivos envolvidos: 

  1. Testar a fonte de alimentação, discos, placas de expansão e memória RAM noutras máquinas;

  2. Consultar o sítio do fabricante na internet, conforme sugerido no ponto anterior;

  3. Consultar colegas, amigos e outros técnicos, questionando-os sobre o seu conhecimento acerca de problemas semelhantes;

  4. Discutir o problema com outras pessoas: "da discussão nasce a luz". Sobretudo, lembremo-nos que duas cabeças pensam sempre melhor do que uma.

5º Passo- Documentar o trabalho:

  • Depois de muitos problemas resolvidos, a dificuldade reside em lembrarmo-nos, algum tempo depois, do modo como os resolvemos. É nestes momentos que recorremos a alguém perto de nós para tentar saber o modo como as coisas foram feitas, o que nem sempre resulta. Para além do problema da memória pessoal, existe também o facto do utilizador, proprietário do computador, ter o direito a uma informação completa e documentada sobre a intervenção técnica a que esta foi sujeita. É, pois, uma prática de todo conveniente, que seja elaborado um relatório técnico em cada intervenção efetuada,sabendo que:

  1. Uma boa documentação sobre avarias e problemas ultrapassados pode poupar horas de trabalho;

  2. Futuramente, podem consultar-se relatórios de ocorrências anteriores como ajuda na resolução de problemas mais difíceis.

Arranque do sistema:

  • Para que um sistema informático mantenha a estabilidade desejável ao seu bom desempenho, independentemente do seu sistema operativo ou versão, é de toda a conveniência que o utilizador ou o técnico responsável pela sua manutenção domine os seguintes conceitos:

  1. Identificação dos ficheiros vitais para a inicialização do sistema;

  2. A sequência de arranque e ficheiros necessários usados nesta fase pelo sistema operativo;

  3. Os ficheiros protegidos e invisíveis para o utilizador, como proteção do sistema operativo;

  4. Os ficheiros envolvidos no processo de arranque;

  5. A compreensão do processo e da sequência de arranque;

  6. Saber como provocar um arranque de emergência;

  7. Saber criar e utilizar um disco de arranque para a eventualidade de uma falha do sistema operativo.

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